Os Principais Tipos de Investimentos Disponíveis no Mercado
Está pronto para investir, mas não sabe por onde começar? No nosso novo artigo, mostramos os principais tipos de investimentos disponíveis no mercado e suas características essenciais para ajudar você a escolher os melhores para o seu perfil e objetivos! Descubra como renda fixa, ações, fundos imobiliários, ETFs e até criptomoedas podem ser opções que se alinham aos seus planos de liberdade financeira. Entenda tudo sobre os potenciais de retorno, riscos e prazos de cada tipo de investimento e comece a investir com confiança. Prepare-se para tomar decisões mais inteligentes no seu caminho financeiro!
Augusto Pastorelli
11/26/20245 min read
Legal! Você decidiu buscar sua liberdade econômica. Mas, com tantas opções, é essencial conhecer os principais tipos de investimentos para escolher os mais adequados ao seu perfil e objetivos. Confira um panorama geral com as categorias mais comuns, e suas características:
1. Imóveis
Uma estratégia sólida para quem busca estabilidade e valorização no longo prazo. O setor imobiliário oferece tanto a possibilidade de geração de renda passiva (aluguel) quanto a valorização do ativo com o tempo. Além disso, imóveis são menos voláteis e oscilam positivamente em comparação a outras espécies de investimento, o que os torna atrativos para investidores conservadores. Porém, o mercado imobiliário exige maior capital inicial e tem liquidez mais baixa, já que a venda de um imóvel pode demorar mais tempo e envolver custos com impostos e taxas. Ao investir em imóveis, também é importante considerar custos de manutenção, impostos e a localização, que impactam diretamente a rentabilidade.
2. Renda Fixa
A renda fixa é conhecida pela segurança e previsibilidade, sendo ideal para quem busca menor exposição a riscos. Consiste em empresta seu dinheiro ao emissor (governo, bancos ou empresas privadas), e receber de volta o valor investido, com juros. Os principais exemplos são:
- Tesouro Direto: Títulos emitidos pelo governo, como o Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ (proteção contra inflação).
CDB (Certificado de Depósito Bancário): Títulos bancários com rendimentos pré ou pós-fixados.
- LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio): Emitidos por bancos para financiar setores imobiliário e do agronegócio. Oferecem isenção de imposto de renda (para pessoas físicas) e têm garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGTC) até o valor de R$ 250 mil.
- Debêntures: Títulos privados que podem oferecer maior retorno, mas com mais risco.
3. Mercado de Ações
Investir em ações é adquirir uma pequena parte de uma empresa, tornando-se sócio dela. Esse tipo de investimento é mais arriscado, mas pode oferecer altos retornos no longo prazo. De forma genérica, em relação à valorização, existem três diferentes objetivos das empresas listadas na bolsa:
- Dividendos: Priorizam a distribuição de lucros regulares, oferecendo renda passiva e menor volatilidade, mas com menor potencial de valorização das ações.
- Valorização: Reinvestem os lucros para expandir operações, com alto potencial de valorização no longo prazo, porém sem pagamentos regulares ou significativos aos acionistas e maior risco associado.
- “Crescidendos" empresas que conseguem combinar crescimento significativo com a distribuição consistente de dividendos. Conceito particularmente relevante em small caps, que são empresas de menor porte e capitalização, mas que apresentam características diferenciadas, como forte fluxo de caixa e boa gestão.
É importante entender que é possível investir no mercado brasileiro através das bolsas daqui (BOVESPA e a recentemente inaugurada BASE EXCHANGE) ou nos mercados internacionais, tais como as bolsas americanas (NYSE, NASDAQ – mais famosas, CBOE, AMEX, IEX, OTC, CME, dentre outras bolsas regionais).
4. Fundos Imobiliários (FIIs)
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) permitem que você invista no mercado imobiliário sem precisar comprar imóveis físicos. Os FIIs aplicam em propriedades como shopping centers, escritórios, galpões logísticos, imóveis rurais, etc, além de títulos ligados ao setor. Muitos FIIs distribuem aluguel isento de imposto de renda aos cotistas, mensalmente. É possível começar investindo pequenos valores (cotas), e possuem grande liquidez, ou seja, você pode comprar ou vender os ativos facilmente na bolsa de valores.
5. REITs (Real Estate Investment Trusts)
Os REITs funcionam de forma semelhante aos FIIs, mas são fundos imobiliários negociados em mercados internacionais, como o dos Estados Unidos. Eles permitem diversificação global, pois você pode investir em imóveis de diferentes países e setores, e são fonte de rendimentos frequentes, assim como os FIIs, distribuindo dividendos periodicamente. É importante conhecer as regras do mercado externo, as taxas e tributos envolvidos ao investir no exterior, mas pode ser muito vantajoso.
6. ETFs (Exchange Traded Funds)
ETFs são fundos negociados na bolsa de valores que replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa ou o S&P 500. Permitem diversificação instantânea, pois, ao comprar um ETF, você investe em várias empresas ao mesmo tempo, exigindo o acompanhamento do mercado global e do setor escolhido, dispensando o estudo frequente e aprofundado de um ativo. Via de regras, eles têm baixo custo, e taxas de administração menores em comparação a fundos tradicionais. Podem ser comprados e vendidos da mesma forma que as ações, os REITs e os FIIs, o que garante liquidez. Os ETFs são uma ótima opção para quem deseja diversificar sem a complexidade de escolher vários ativos individualmente.
7. Criptomoedas
As criptomoedas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), são ativos digitais descentralizados que vêm ganhando popularidade. Mas atenção! Embora tendam a valorizar no longo prazo, possuem alta volatilidade, sendo ideal para perfis mais arrojados. Têm grande potencial de crescimento, atraindo os investidores interessados em inovação, mas exigem profunda análise antes de se investir. Para quem investe em criptoativos buscando apenas a rentabilidade, terá que pôr em prática o velho mantra "comprar ao som dos canhões e vender ao som dos violinos", do investidor e banqueiro britânico Nathan Rothschild.
8. Ouro
Uma das formas mais tradicionais de proteção contra a inflação e crises econômicas, tende a se valorizar quando os mercados enfrentam volatilidade, tornando-o um refúgio seguro. É considerado um ativo de baixo risco em comparação com outros investimentos de maior volatilidade, como ações. No entanto, não gera rendimento direto, como dividendos ou juros, o que pode limitar sua rentabilidade em comparação a outros ativos mais dinâmicos. Em termos de liquidez, o ouro pode ser facilmente convertido em dinheiro, mas suas flutuações de preço precisam ser monitoradas de perto, e sua guarda, segurança e armazenamento podem ser complexos e caros, o que também deve ser levado em conta.
9. Previdência Privada
A previdência privada é uma modalidade de investimento que visa complementar a aposentadoria, com planos como PGBL e VGBL, que variam conforme a tributação e o perfil fiscal do investidor. A rentabilidade depende dos fundos escolhidos, que podem ter risco baixo ou alto, e as contribuições são feitas ao longo do tempo, com benefícios fiscais dependendo do tipo de plano. Embora ofereça vantagens como isenção de imposto sobre os rendimentos ou dedução na base de cálculo, a previdência pode ter taxas de administração e de carregamento que afetam o retorno final.
A previdência privada tem liquidez limitada, ou seja, não é um investimento com acesso imediato aos recursos. O resgate dos valores acumulados geralmente ocorre apenas no momento da aposentadoria ou quando o investidor atinge o prazo determinado no contrato. No entanto, é possível resgatar antecipadamente em alguns casos, mas com penalidades e tributação específica, dependendo do tipo de plano (PGBL ou VGBL). Dessa forma, a previdência não é recomendada para quem busca investimentos com alta liquidez, pois seu foco é no longo prazo.
Conclusão
Com tantas opções disponíveis, escolher os investimentos certos depende do seu perfil, objetivos e prazo. Diversificar entre renda fixa, fundos, ações e outros ativos pode equilibrar os riscos e aumentar os retornos. Lembre-se: conhecimento é o melhor aliado do investidor.
É importante lembrar que os investimentos em geral devem ser avaliados pela sua Liquidez, ou seja, a facilidade e rapidez com que um investimento pode ser convertido em dinheiro sem grandes perdas de valor, seu Retorno, o ganho ou perda gerada pelo investimento ao longo do tempo, Risco, ou seja, a probabilidade de perda financeira, e seu Prazo, que é o tempo em que o dinheiro será mantido investido.
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